fbpx

Termografia

A Inspeção Termográfica é a técnica de inspeção não destrutiva realizada com a utilização de sistemas infravermelhos, para a medição de temperaturas ou observação de padrões diferenciais de distribuição de calor. Objetiva propiciar informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo.

Também conhecida como Termografia, pode ser definida como a reprodução de imagens a partir da emissão de radiação infravermelha. Câmeras termográficas detectam o espetro eletromagnético e reproduzem a imagem dessa radiação as quais chamamos de Termogramas.

Através destas podemos facilmente localizar sobreaquecimentos em conexões, cabos, barramentos, transformadores, motores e outros equipamentos o que nos dá um seguro indicativo de defeitos. Por tratar-se de ensaio não destrutivo, onde não há a necessidade do contato físico, nem tampouco do desligamento dos circuitos ou equipamentos a serem inspecionados, a termografia é uma das mais eficientes formas de realização de manutenção preditiva em equipamentos e circuitos elétricos. Proporciona, além da segurança da equipe de manutenção, um excelente custo benefício evitando perdas por paradas inesperadas e possibilidade de paradas para manutenção com menor tempo de execução.

Após a realização da inspeção em campo, as imagens térmicas são avaliadas e tratadas com software para conferir maior precisão nos valores obtidos e possibilitar uma análise mais assertiva de possíveis defeitos.

 

 

Medição da Resistividade do Solo

Por Que Se Deve Determinar a Resistividade do Solo?

A Resistividade do Solo é mais necessária ao determinar o design do sistema de aterramento para novas instalações (aplicações de campos verdes) para atender aos seus requisitos de resistência de aterramento. Idealmente, você encontraria um local com a menor resistência possível. Mas, conforme discutimos anteriormente, condições de solo precárias podem ser superadas com sistemas de aterramento mais elaborados.

A composição do solo, o valor de umidade e temperatura afetam a resistividade do solo. O solo raramente é homogêneo e a resistência do solo varia geograficamente e em profundidades diferentes.
O valor de umidade varia de acordo com as estações do ano, com a natureza das camadas internas do solo e com a profundidade dos lençóis freáticos. Como o solo e a água geralmente são mais estáveis em estratos geológicos mais profundos, recomenda-se que as hastes de aterramento sejam colocadas o mais profundamente possível, no lençol freático, se possível. Além disso, as hastes de aterramento devem ser instaladas em um local com temperatura estável, ou seja, abaixo da linha de congelamento.

Para que um sistema de aterramento seja eficaz, ele deve ser projetado para resistir às piores condições possíveis.

Como Faço Para Calcular a Resistividade do Solo?

O procedimento de medição descrito abaixo usa o método Wenner, que é aceito universalmente e foi desenvolvido pelo Dr. Frank Wenner do Bureau of Standards dos EUA em 1915. (F. Wenner, Um Método para Medir a Resistividade do Solo; Bull, National Bureau of Standards, Bull 12(4) 258, p. 478-496; 1915/16.)

A fórmula consiste em: dividir ohm centímetros por 100 para converter para ohm metros. Tenha cuidado com as unidades.

Exemplo: Você decidiu instalar hastes de aterramento de três metros como parte de seu sistema de aterramento. Para medir a resistividade do solo em uma profundidade de três metros, discutimos um espaçamento de três metros entre os eletrodos de teste.
Para medir a resistividade do solo, leia o valor da resistência em ohms. Neste caso, presuma que a leitura da resistência é de 100 ohms. Logo, sabemos que:
A = 3 metros e
R = 100 ohms
Logo, a resistividade do solo equivaleria a:
r= 2 x p x A x R
r = 2 x 3.1416 x 3 meters x 100 ohms
r= 1885 m ohms

Como Faço Para Medir a Resistência do Solo?

Para testar a resistividade do solo, conecte o testador de aterramento conforme é mostrado abaixo.

Como você pode ver, quatro estacas de aterramento estão posicionadas em linha reta e equidistantes no solo. A distância entre as estacas de aterramento deve ser pelo menos três vezes maior do que a profundidade das estacas. Portanto, se a profundidade de cada estaca de aterramento for de 0,30 metros, certifique-se de que a distância entre as estacas seja maior do que 0,91 metros. O Fluke 1625 gera uma corrente conhecida pelas duas estacas de aterramento externas e a queda de potencial de tensão é medida entre as duas estacas de aterramento internas. Usando a Lei de Ohm (V=IR), o testador Fluke calcula automaticamente a resistência do solo.

Como os resultados das medições são frequentemente distorcidos e invalidados por pedaços de metal, aquíferos etc. no subsolo, é sempre recomendável realizar medições adicionais onde o eixo da estaca é de 90 graus. Alterando a profundidade e a distância várias vezes, produz-se um perfil que pode determinar um sistema de resistência de aterramento adequado.

As medições da resistividade do solo são frequentemente corrompidas pela existência de correntes terra e sua harmônica. Para evitar que isso ocorra, o Fluke 1625 usa um sistema de Controle Automático de Frequência (AFC). Esse sistema seleciona automaticamente a frequência de teste com a menor quantidade de ruído, permitindo que a sua leitura seja clara.

Fonte: Fluke